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I
não pressinto grandes alegrias
que não sejam bárbaras
nem inóspitas visões
nem novos muito novos sons.
ai, ainda hoje,
tão jovem que eu era.
II
eu, digo-te,
choro esta coisa sem nome
persigo-a sem forma
apal-
-po-a sem saber.
e perco-me,
é claro.
de poesia sobrevivente 1978/1986
( poemas que escrevi há mais de vinte anos )
1 comentário:
vamo-nos perdendo assim, pela vida fora...
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