24 maio 2006

ao mar

.

ao mar
volta ao mar quando te perdes
a encontrar-te num tempo vasto e mutante
onde um esquecimento vago se dilui,
se vai diluindo no mar.



cantam-me as sereias dentro do sangue
lançando as redes, lembrando-me o sal.


1981

de poesia sobrevivente 1978/1986
(poemas que escrevi há mais de vinte anos)