20 junho 2007

Eutanásia, aborto, legalização e objecção de consciência...
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39% dos médicos oncologistas portugueses defende a legalização da eutanásia como questão ética. Por outro lado, o número de médicos objectores de consciência em relação à interrupção voluntária da gravidez tem aumentado, atingindo os 80% em alguns hospitais públicos. Ocorre-me perguntar o seguinte: de um ponto de vista civilizacional, que significam estes movimentos aparentemente contraditórios? É, ou não, verdade que, em ambos os casos, a vontade consciente do "paciente" é parte importante da decisão final? Até que ponto? Quanto vale a vontade do paciente? E a do médico? Em que momento a morte assistida deixa de se confundir com suicídio assistido? Podem, em qualquer dos casos, os objectores de consciência atingir os 80%? Nesse caso, que soluções oferece o estado ao paciente para que o seu direito prevaleça?

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