.
tome-se o peixe e sua cor.
prateado.
tome-se o seu voo deslizante
os olhos as escamas ainda a
sua voz.
“solidão é um nome junto a mim.
assalta-me o desejo e eu digo
… a tua boca …”
é agora um peixe descoberto pelo corpo.
insustentável em sua cor negra.
de poesia sobrevivente 1978/1986
(poemas que escrevi há mais de vinte anos)
1 comentário:
negro e prata: as cores do peixe e da imaginação, na quietude da noite deste aquário.
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