05 junho 2006

T.T.

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falo de uma casa como as casas são
no sul: branca pequena térrea
a ver o mar.
as outras têm porta. aquela não.



falo de um lugar e de um exílio
da morte do mais querido amigo.
naquela casa eu prometia a mim
mesmo o renascimento do mundo. saborosa
ingenuidade.


de "poesia sobrevivente 1978/1986"
(poemas que escrevi há mais de vinte anos)

3 comentários:

ivamarle disse...

uma casa para morar connosco a inquietação e a brandura...

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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