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o mar por trás da papoila volátil.
que tempestades no interior da nossa
imensidão?
digamos: a nossa liberdade é uma regra
precisa como as marés.
digamos: somos o mar
abrigamos peixes, barcos, marinheiros.
é no interior da nossa imensidão
que o mar por vezes naufraga.
de poesia sobrevivente 1978/1986
(poemas que escrevi há mais de vinte anos)
1 comentário:
fosse o nosso coração tão grande, que abarcasse o mar, o céu inteiro e o fogo...
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