22 maio 2006

sem título

.

I

de todos os homens que fui
de todos os destinos
que compuseram o meu destino
a memória de um sonho
fortemente persiste.



II

não é fácil falar do ouro ou
da inexplicada serpente
cuja raiz
toca a solidão de cada homem.


de poesia sobrevivente 1978/1986
(poemas que escrevi há mais de vinte anos)

1 comentário:

ivamarle disse...

nunca é fácil falar da nossa solidão...