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dá-me a tua lua peixe prata
seio vivo sono regaço
é teu afluente meu rio de sangue.
dá-me a lua na boca peixe
espada de prata
raio de calor apontado ao frio.
abre-me o corpo em rosa vasta
flor antiga e aquece-me
punhal de gelo na lonjura
largura das noites sós.
1981
de poesia sobrevivente 1978/1986
(poemas que escrevi há mais de vinte anos)
publicado na velhinha e extinta (?) liberatura
br.geocities.com/liberatura2
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